União dos Sindicatos do Algarve (USAL) convoca ação regional para 17 de dezembro, integrada na semana de luta da CGTP-IN.
No Algarve, realizar-se-á uma ação de luta convergente, que terá início em frente ao Mercado Municipal de Faro, no dia 17 de dezembro, às 10 horas e que contará com a participação de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN.
As «dificuldades com que os trabalhadores e os reformados e pensionistas estão confrontados devido ao agravamento do quadro económico e social, torna urgente o aumento dos salários e das pensões. O governo do Partido Socialista (PS), inclusivamente através do Orçamento do Estado (OE) para 2023, aprovado no dia 25 de novembro, continua a insistir em opções políticas que prejudicam os trabalhadores, de forma particular, e o povo português, de forma geral», refere União dos Sindicatos do Algarve (USAL) em nota enviada ao barlavento.
«Os trabalhadores sabem que é possível viver num país melhor e, para tal, é necessário e urgente o aumento dos salários, a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a aplicação de impostos que incida sobre os lucros, nomeadamente de um imposto extraordinário sobre os lucros das
grandes empresas».
«Os trabalhadores têm mais do que razões para lutar e, neste sentido», a CGTP-IN convocou a Semana de Luta entre os dias 10 e 17 de dezembro, «como forma de se trilhar um caminho que melhore as condições de vida e de trabalho, que defenda a economia e o emprego».
Desta vez, as reivindicações passam por «um aumento salarial de 10 por cento, com um mínimo de 100 euros para todos os trabalhadores; por fixar o Salário Mínimo Nacional em 850 euros com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023; por regular as 35 horas de trabalho para todos; por revogar as normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente parando o ataque à contratação coletiva e estabelecendo o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; por erradicar a precariedade e valorizar carreiras e profissões; por defender e aumentar o investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado», conclui a nota.