Sociais-democratas acusam executivo liderado por Vítor Aleixo «de não compreender renuncia do Professor Adriano Pimpão».
A concelhia de Loulé do Partido Social Democrata manifestou-se hoje, quinta-feira, 16 de julho, contra a eleição de Hugo Nunes para a presidência da Assembleia Municipal de Loulé.
Segundo a força política, «depois do executivo liderado por Vítor Aleixo ter levado à demissão do presidente da Assembleia Municipal, Professor Doutor Adriano Pimpão, por suspeitas de parcialidade na gestão de processos ligados ao urbanismo, eis que decide designar Hugo Nunes, ex-vice presidente da Câmara Municipal de Loulé, ex-administrador do CHUA, fervoroso militante do PS e, segundo tudo indica, futuro candidato à Câmara Municipal de Loulé nas eleições de 2025».
O PSD Loulé relembra que «o presidente da Assembleia Municipal deveria primar pela isenção e pelo rigor na condução dos trabalhos» e denuncia que, com esta eleição, «estão reunidas todas as condições para que este órgão, de extrema importância na fiscalização da gestão dos dinheiros públicos, não cumpra as suas funções».
Esta é, para a concelhia partidária, uma «tempestade perfeita que, num momento em que grandes dificuldades nos assolam a todos, agudiza a situação. O executivo liderado por Vítor Aleixo prepara-se para gerir os destinos dos muitos milhões que têm nos cofres sem que possa ser devidamente fiscalizado».
Por mim, o Partido Social Democrata acusa o PS Loulé de se preparar, «assim, para fazer o que é usual, sempre que sobre ele recaem suspeitas de gestão danosa dos dinheiros públicos. A parcialização da Assembleia Municipal, sob a liderança de. Hugo Nunes, permitirá branquear todas as situações menos transparentes que têm ocorrido desde o início do mandato deste executivo, colocando na agenda, apenas, os temas confortáveis para Vítor Aleixo e para os seus vereadores terem a possibilidade de se vangloriar dos seus feitos, deixando de fora tudo o resto».
«A democracia em Loulé ficou órfã e, definitivamente, menos livre no dia 14 de julho de 2020», concluem os sociais-democratas.