CDU defendeu aparelho produtivo e direitos dos trabalhadores junto da fábrica da CIMPOR em Loulé.
Numa jornada da CDU no concelho de Loulé, marcada pela ida aos mercados de Quarteira e a vários bairros desta cidade, Catarina Marques terminou a sua ação de campanha eleitoral numa ação de contacto com os trabalhadores da unidade industrial da CIMPOR localizada neste concelho.
A fábrica da CIMPOR em Loulé emprega direta e indiretamente quase 200 trabalhadores, o seu impacto no concelho de Loulé e na região é no entanto mais vasto.
Como referiu a primeira candidata da CDU, «aqui produz-se cimento que é uma matéria-prima fundamental para construir edifícios, vias de comunicação ou equipamentos que são fundamentais para o desenvolvimento do país».
No entanto, o futuro daquela que é uma das poucas unidades produtivas que ainda restam na região do Algarve é incerto.
O processo de privatização e de desvalorização daquele que foi outrora o principal grupo industrial português começou pelas mãos de um Governo PSD em 1994 e foi desenvolvido posteriormente por sucessivos governos quer do PS, quer do PSD.
Atualmente a CIMPOR é detida maioritariamente pelo fundo de pensões das forças armadas da Turquia.
Para a CDU, «a defesa do futuro desta unidade industrial no Algarve é inseparável de uma política que aposte na diversificação da atividade económica e na promoção do aparelho produtivo», diz aquela força em nota enviada às redações.
«Produzir cimento e outros derivados no nosso país, significa não ficar dependente do estrangeiro num bem que é essencial. Mas é fundamental desenvolver a modernização tecnológica desta e de outras fábricas, respeitando novas exigências ambientais e, simultaneamente, assegurando os direitos dos trabalhadores desta unidade industrial, valorizando salários, carreiras e profissões, combatendo a precariedade, dinamizando a contratação coletiva», considerada a CDU.
A presença da CDU junto dos trabalhadores da fábrica da CIMPOR «é uma forma de assinalar a importância que damos à produção e à soberania nacional, aos direitos de quem cria riqueza e faz avançar Portugal».