Bloco de Esquerda (BE) Faro exige «reversão imediata do aumento especulativo das tarifas de água e de resíduos imposto pela FAGAR aos munícipes de Faro».
A chegada a casa da conta da água está a revoltar os farenses e a Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda (BE) Faro, liderada por José António Moreira, foi a primeira força política a reagir.
Em nota enviada às redações, o BE acusa a FAGAR, empresa responsável pela distribuição de água do concelho de Faro, «e que embora sendo de direito privado é detida em 51 por cento pela Câmara Municipal de Faro, decidiu sem aviso prévio aumentar a fatura da água e saneamento dos consumidores, sendo que os aumentos podem facilmente exceder os 25 por cento».
Segundo o BE, «a empresa escusa-se com as regras da Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos (ERSAR) e com o aumento de seis por cento aprovado pelo executivo da Câmara Municipal de Faro. Em nenhum outro concelho do Algarve houve aumento semelhante».
A concelhia de Faro do BE considera que «estamos perante um manifesto caso de especulação. A FAGAR e os seus acionistas estão a impor aumentos que quase triplicam a taxa de inflação, e que são ainda maiores do que os registados nos bens alimentares».
Além disso, aquela força política de oposição ao executivo municipal PSD liderado por Rogério Bacalhau, «manifesta o seu repúdio perante este atentado ao poder de compra dos munícipes de Faro, e apela aos cidadãos e cidadãs de Faro que não se conformem com este aumento injusto e especulativo, e que muito contribui para o aumento da inflação».
«Certos de que o aumento dos bens de primeira necessidade como a água e o saneamento tem um enorme impacto no poder de compra de todos, mas sobretudo nas camadas com menores rendimentos», a Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda de Faro «apela a todas as forças políticas do concelho que se mobilizem para reverter este brutal aumento».