A concelhia do Bloco de Esquerda (BE) de Faro apela à mobilização popular para assegurar a reversão dos aumentos das tarifas da FAGAR.
A aprovação pela Assembleia Municipal de Faro das recomendações que visam a reversão dos aumentos brutais do tarifário da FAGAR, «ouvidas intervenções do presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, não garantem a revisão em baixa das tarifas», pelo que a concelhia do Bloco de Esquerda (BE) de Faro apela «à mobilização popular».
O Bloco de Esquerda votou favoravelmente todas as recomendações que visavam a revisão do tarifário da FAGAR, em sede de Assembleia Municipal, na sexta-feira, dia 31 de março.
As três recomendações submetidas «apontavam de um ou outro modo para a revisão em baixa do tarifário, das intervenções do senhor presidente de Câmara resulta a intenção de não acatar nenhuma das recomendações. Recorde-se que das recomendações é originária da coligação que governa a autarquia de Faro», diz aquela força em nota enviada às redações.
O BE lamenta que as três recomendações «não tenham sido aprovadas pelo conjunto dos eleitos uma vez que todas apontam numa mesma direção, a reversão dos aumentos brutais dos tarifários da água, águas residuais e resíduos sólidos urbanos. O sectarismo dogmático impediu que tivesse sido dado um sinal mais claro ao executivo municipal da necessidade da revisão em baixa do tarifário de 2023».
A Concelhia de Faro do Bloco Esquerda recorda que a Assembleia Municipal «apenas pode aprovar recomendações, e no caso presente não sinais que o executivo as venha a ter em conta. Assim importa manter a pressão e a movimentação popular e apelamos aos que ainda não o fizeram que assinem a petição iniciativa da Associação Bairro Ribeirinho».