Este é um programa de ocupação de tempos livres (OTL) bem conhecido das famílias lacobrigenses, pois são muitas as crianças e jovens que, ao longo destes 18 anos de existência, nele participaram.
Para estabilizar as regras de organização e funcionamento desta que é uma importante resposta social do município às muitas famílias que encontram no Viver o Verão a solução para ocupar, de forma lúdica e pedagógica, os seus educandos nos meses de julho e agosto – período em que, por norma, têm mais trabalho devido à época alta do turismo -, a Câmara Municipal de Lagos desencadeou o procedimento de elaboração do Regulamento de Funcionamento do Programa de Ocupação de Tempos Livres «Viver o Verão».
Cumpridas as primeiras etapas legais deste procedimento, a autarquia aprovou, nesta sua última reunião ordinária, o projeto de Regulamento que segue agora para consulta pública durante 30 dias úteis, antes da sua aprovação final e entrada em vigor.
O documento aprovado define os objetivos e os destinatários do programa, assim como toda uma série de aspetos organizativos, como horários, duração, locais de funcionamento, vagas, inscrições, formas de seleção, direitos e deveres das partes envolvidas, entre outros.
O «Viver o Verão» abrange anualmente uma média de 600 crianças dos 6 aos 15 anos e cerca de 100 jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 29 anos, implicando um encargo financeiro anual de 150 mil euros, verba que o município considera «bem aplicada dado o impacto social positivo desta iniciativa».
Para os jovens participantes que desempenham as funções de monitor, este é, muitas vezes, o primeiro contacto que têm com o mercado de trabalho, incutindo-lhes sentido de responsabilidade e compromisso, importantes para o seu desenvolvimento e formação pessoal e social.
O Viver o Verão começou por realizar-se na cidade de Lagos e gradualmente foi sendo alargado às outras freguesias do concelho, tendo atualmente uma cobertura total, com núcleos a funcionar na Luz, em Odiáxere e Bensafrim.