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No primeiro semestre de 2022, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (VRSA) reduz o passivo acima dos oito por cento.

O município de Vila Real de Santo António (VRSA) registou uma evolução positiva na generalidade dos indicadores financeiros, na primeira metade do ano de 2022.

Estes são os dados do Relatório sobre Situação Económica e Financeira, elaborado pelos Revisores Oficiais de Contas, que foram apresentados na segunda-feira, dia 19 de setembro pelo presidente da autarquia em reunião de Câmara.

De acordo com Álvaro Araújo, «verificou-se, no primeiro semestre do ano, uma redução do passivo corrente de 8,24 por cento e do passivo total de 2,14 por cento, face ao período homólogo», pelo que «a Regra do Equilíbrio Orçamental encontra-se a ser cumprida, nos termos em vigor, apresentando um saldo positivo de 2.529.755,00 euros».

Os números apresentados revelam também uma melhoria em todos os rácios financeiros e económicos de 31/12/2021 para 30/06/2022, sendo intenção do executivo municipal «dar continuidade à tendência de boas práticas implementadas na autarquia».

Assim, e no caso da rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, registou-se uma diminuição relativa no peso dos gastos quando comparada com o final do 1.º semestre de 2021, de 30,33 por cento, para 26,90 por cento, verificando-se, na mesma base de análise, uma redução de 5,68 por cento , no 1º semestre de 2021, para 1,8 por cento a 31/06/2022 no que concerne às Transferências e Subsídios Concedidos.

Da análise relativa do peso dos rendimentos, destaca-se a receita da rubrica Impostos e Taxas, que evoluiu, em termos absolutos, 1.200.537,00 euros. O resultado no 1º semestre de 2021 foi de 1.737.943,00 euros e, no período homólogo, subiu 30,50 por cento, o que corresponde a 2.500.599,00 euros.

A título de exemplo, o presidente da Câmara Municipal de VRSA evidenciou as despesas realizadas com os eventos, nos últimos anos, e comparou-as com o valor cabimentado até ao final de 2022.

Através da análise dos últimos 12 exercícios, de 2010 a 2021, verificou-se que a média da despesa realizada em eventos foi de 1.663.641,52 euros, enquanto em 2022 encontram-se previstos, até ao final do ano, 541.755,00 euros, «mantendo-se, ainda assim, um dinamismo ao nível da programação cultural, desportiva e associativa».

Segundo Álvaro Araújo, «este é o sinal de uma nova gestão, mais eficiente e mais eficaz, centrada numa transparência que tem por base uma política de contas certas, que zela, em simultâneo, pelo progresso e qualidade de vida do nosso concelho».