Rosa Palma plantou a esperança na nova Rota da Laranja de Silves

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A nova Rota da Laranja de Silves é um projeto que «tem grande significado para o concelho», considerou a autarca Rosa Palma, hoje no lançamento oficial. Concelho tem quase 700 quilómetros quadrados e é responsável por 40 por cento da produção nacional de citrinos.

A Rota da Laranja de Silves, apresentada à imprensa na manhã de hoje, sexta-feira, dia 7 de fevereiro, na Quinta de Santo Estêvão, será uma experiência à medida do interesse de cada visitante, venha em lazer ou negócios, «na senda dos segredos do território».

Segundo o chefe de divisão da Cultura, Turismo e Património da Câmara Municipal de Silves Paulo Lourenço, a Rota da Laranja de Silves, enquanto «meio promotor do território e da sua multiplicidade de valências» arranca com três objetivos.

«A ideia é oferecer o que há de mais autêntico e genuíno» cruzando «a valorização do território, a demonstração daquilo que é o nosso património material e imaterial, e o recurso a novas tecnologias para canalizar a experiência aos visitantes», explicou.

É que além do «cluster da laranja», «temos a produção, processamento e transformação e o consumo. As pessoas quando se dirigem a nós, podem escolher o tipo de experiência que querem ter, ou deleitarem-se com o resultado desta cadeia» diretamente no produtor.

A Rota pretende ainda «valorizar também o vinho e outros produtos regionais» e num horizonte de futuro, cruzará caminhos com a área marinha protegida de Armação de Pera e o Geoparque Algarvensis.

Ainda segundo Paulo Lourenço, este é um processo em maturação. «Quando se trabalha com aderentes e parceiros, há que fazer todo um trabalho de monitorização e gestão» para melhorar a rota.

João Garcia, atual gerente da Quinta de Santo Estevão, propriedade familiar de cerca de oito hectares, onde crescem algumas variedades de laranja e citrinos, é um dos aderentes de nova rota.

E para que a Rota floresça, Garcia convidou a presidente da Câmara Municipal de Silves a plantar uma jovem laranjeira.

Garcia espera conjugar a produção com as visitas turísticas, que terão de ser marcadas com antecedência, e darão acesso à experiência de apanhar citrinos, degustá-los no terreno ou fazer sumo na hora, na esplanada. Nem falta um pónei para as crianças se entreterem.

Embora ainda não tenha um preço calculado, a ideia é que as pessoas possam levar consigo o que de melhor se produz nos pomares.