Preço das casas para arrendar no Algarve sobe 0,9% em fevereiro

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Os preços das casas para arrendar no Algarve sobem 0,9 por cento em fevereiro, fixando-se em 9,1 euros por metro quadrado (m2).

Em relação à variação anual, a descida foi de 0,2 por cento nos últimos 12 meses, segundo o índice de preços do idealista.

A maior descida de preços da região registou-se em Albufeira (-2,2 por cento), seguida por Olhão (-1,4 por cento) e Lagos (-0,7 por cento).

Por outro lado, Vila Real de Santo António não acompanha a tendência da região e apresenta uma subida nos seus preços (3,4 por cento). O preço do arrendamento também sobe em Faro (2,8 por cento),Tavira (1,8 por cento), Portimão (1,7 por cento) e Loulé (0,4 por cento).

O município mais caro para arrendar casa é Loulé (10,5 euros/m2), seguido por Lagos (9,1 euros/m2) e Vila Real de Santo António (8,8 euros/m2).

Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (7,9 euros/m2), Portimão (8 euros/m2), Faro (8,3 euros/m2) e Tavira (8,3 euros/m2).

Em comparação com o resto do país, a habitação em Portugal registou uma descida de 0,6 por cento em janeiro, situando-se em 11,1 euros/m2.

Regiões de Portugal

Durante o mês de fevereiro, os preços das casas para arrendar desceram na Área Metropolitana de Lisboa (-1 por cento), na Região Autónoma da Madeira (-0,4 por cento) e na Região Autónoma dos Açores (-0,1 por cento). Por outro lado, foi no Alentejo onde se assistiu a uma maior subida dos preços, sendo a subida de 4,1 por cento, seguida pelo Centro (1 por cento) e Algarve (0,9 por cento). No Norte os preços mantiveram-se estáveis.

A Área Metropolitana de Lisboa, com 12,7 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Norte (9,3 euros por m2), Algarve (9,1 euros por m2), e Região Autónoma da Madeira (8,3 euros por m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (6,4 euros por m2), o Alentejo (6,8 euros por m2) e a Região Autónoma dos Açores (7,5 euros por m2) que são as regiões mais baratas.

Distritos/Ilhas

Dos distritos analisados, os maiores aumentos em fevereiro tiveram lugar em Santarém (4 por cento), Viana do Castelo (2,2 por cento) e Leiria (1,7 por cento). Seguem-se na lista Viseu (1,2 por cento), Coimbra (1,1 por cento), Faro (0,9 por cento), Porto (0,7 por cento), Setúbal (0,3 por cento) e Ilha de São Miguel (0.2 por cento).

No sentido contrário, desceram em Braga (-3,7 por cento), Castelo Branco (-3,3 por cento), Lisboa (-0,9 por cento), Aveiro (-0,7 por cento) e Ilha da Madeira (-0,4 por cento).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é Lisboa (13 euros por m2), seguido pelo Porto (10 euros por m2), Faro (9,1 euros por m2), Setúbal (8,5 euros por m2) e Ilha da Madeira (8,3 euros por m2). Arrendar casa na Ilha de São Miguel custa 7,9 euros por m2, em Aveiro 7,2 euros por m2, Coimbra 6,9 euros por m2 e Braga 6 euros por m2.

Os preços mais económicos encontram-se em Castelo Branco (4,8 euros por m2), Viseu (4,9 euros por m2), Santarém (5,1 euros por m2), Viana do Castelo (5,4 euros por m2) e Leiria (5,9 euros por m2).

Cidades capitais de distrito

O preço de arrendamento desceu em 6 capitais de distrito, com Aveiro (-5,9 por cento) e o Funchal (-2 por cento) a liderar a lista. A acompanhar esta descida de preços seguem-se Ponta Delgada e Leiria (-1,7 por cento em ambas as cidades), Braga (-1,5 por cento) e Lisboa (-0,5 por cento).

Por outro lado, os preços aumentaram em Castelo Branco (5,5 por cento), Viana do Castelo (5,1 por cento), Viseu (3,2 por cento), Faro (2,8 por cento), Setúbal (1,9 por cento), Santarém (1,6 por cento), Coimbra (1,5 por cento) e Porto (0,8 por cento).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 13,6 euros por m2. Porto (10,7 euros por m2) e Funchal (8,5 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (4,7 euros por m2), Viseu (4,9 euros por m2) e Santarém (5,1 euros por m2).

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia «moradias unifamiliares» e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

O relatório completo está disponível aqui.