«Há silêncios que gritam» é o mote que a equipa criativa WE ARE WHO WE ARE, de Tavira, desenvolveu para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
Para assinalar este o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado hoje, dia 25 de novembro, a equipa criativa WE ARE WHO WE ARE, em parceria com a Câmara Municipal de Tavira e com o apoio à produção da ETIC_Algarve, produziu uma publicidade institucional para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
A publicidade é protagonizada pelos atores Tânia Silva e Pedro Filipe Mendes pretende sensibilizar o público para esta realidade, infelizmente ainda bastante presente na sociedade portuguesa.
A WE ARE WHO WE ARE é uma equipa de produção de conteúdos audiovisuais formada por jovens criativos e empenhados, determinados a abordar temas atuais e importantes.
Esta equipa, sediada em Tavira, «surge da vontade intrínseca de cada um dos seus membros fazer aquilo que realmente ama, de um modo único e diferente, desenvolvendo projetos com uma abordagem inclusiva e tratando cada um com a sua própria singularidade».
Segundo a APAV, só em 2020 a associação realizou mais de 66 mil atendimentos e apoiou diretamente mais de 13 mil vítimas, tendo estas sido alvo de mais de 20 mil crimes e outras formas de violência.
Para Rita Lourenço, responsável pelas redes sociais da WE ARE WHO WE ARE, «a violência doméstica é uma realidade dura e trágica, e cada segundo importa. Não é dita em voz alta, mas sim no silêncio das emoções, nos olhares despercebidos e nas mais pequenas ações».
Segundo Henrique Lopes, realizador da publicidade, «a campanha publicitária tem como objetivo sensibilizar a população para este tema e mostrar que existem sempre soluções e possibilidades, nunca devendo desistir de pedir ajuda».
«Esta é uma campanha necessária que pretende impactar os espectadores e levá-los a conscientizar as pessoas à sua volta para um problema real, ainda muito atual e muitas vezes escondido nas sombras escuras de quatro paredes», acrescenta ainda Rita Lourenço. «Há gritos que se silenciam».