Equipa algarvia teve o melhor desempenho dos clubes a sul.
Os jovens do Kayak Clube Castores do Arade (KCCA) regressaram ao Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho para participar na segunda fase do Campeonato Nacional de Velocidade, dedicada aos atletas entre os 11 e os 16 anos.
Os lagoenses conseguiram a proeza de conquistar 18 finais nacionais, sendo onze finais «A», onde se disputam os nove primeiros lugares nacionais, e sete finais «B» onde se contestam as posições entre o décimo e o décimo oitavo lugar.
O KCCA alcançou o sexto lugar coletivo entre trinta e quatro clubes, terminando esta segunda fase do nacional com 500 pontos, sendo destacadamente o melhor clube da zona sul.
O pódio coletivo foi dominado pelos clubes minhotos, com o Náutico de Prado (Vila Verde) a vencer, seguido do Náutico de Ponte de Lima e do Recreativo de Gemeses. O top-5 ficou completo com o Fluvial Vilacondense e o Sporting de Aveiro.
Nos atletas do escalão de iniciados (11-12 anos) destaque para Clélia Santos e Ianis Bebiano, que alcançaram ambos duas finais «A».
Clélia Santos ficou muito perto do pódio, na distância de K1 200 metros, terminando na 4ª posição, ex-aequo com Joana Peixoto, do Recreativo de Gemeses, registando ambas o tempo de 58,860 segundos, a apenas 880 milésimos do terceiro lugar. No K1 500 metros, Clélia Santos terminou na 6ª posição, com o tempo de 2m36s143.
Ianis Bebiano participou nas distâncias de K1 500 e K1 1000 metros, terminando no 9º e no 8º lugar, respetivamente.
Ainda nos iniciados, foram alcançadas duas finais «B» por intermédio de Leonor Matos, 13ª classificada nos 500 metros e Nadine Santos, 18ª classificada em 200 metros.
No escalão de infantis, quatro atletas conseguiram finais «A», com Rúben Luís e Isabella Wilkinson em destaque ao conseguiram ambos finais nas duas distâncias. Rúben Luís esteve perto do pódio no K1 500 metros, ao terminar na 4ª posição, a apenas 475 milésimos do terceiro classificado. Já no K1 1000 metros, terminou no 9º lugar.
Isabella Wilkinson, em K1 500 metros, ficou a apenas 265 milésimos de segundo do pódio, terminando na 4ª posição com o tempo de 2m23s518.
Em K1 200 metros iniciados femininos, o KCCA garantiu três dos nove lugares na final «A». Maria Wilkinson juntou-se à sua irmã gémea na final «A» para alcançar o 5º lugar, com 54,727 segundos, numa prova onde apenas oito décimos de segundo separaram a 2ª e a 6ª classificada, que foi Isabella Wilkinson, que terminou logo atrás com 55,217. Iara Bebiano terminou no 9º lugar, com 57,182 segundos.
Ainda nas iniciadas, foram alcançadas duas finais «B», com Leonor Ramos a vencer no K1 500 metros, mas a ser desclassificada por ter menos 30 gramas do que o peso regulamentar de 12 kg. Com grande desalento, a atleta foi reconfortada por Maria Wilkinson, segunda classificada nessa final, a subir ao 10º lugar da geral nacional.
No escalão de cadetes, atletas de 15-16 anos, Filipe Libório, que se encontra em excelente momento de forma, após ter alcançado a final «A» no K1 200 metros, não teve uma prova feliz.
Com claras aspirações de lutar pelas medalhas, o jovem dos Castores falhou uma primeira pagaiada que lhe custou o arranque, ficando logo fora de prova e terminando no 9º lugar.
O escalão de cadetes viu ainda Inês Luís a alcançar a final «B» em K1 500 metros, onde terminou no 5º lugar, equivalente ao 14º lugar nacional.
Rodrigo Gabriel e Bernardo Verdades também alcançaram finais «B», desta feita em K1 1000 metros, terminando no 13º e 16º lugares nacionais, respetivamente.
Fortes medidas de segurança
Marcado por rigorosas medidas de segurança, devido à pandemia de COVID-19, o Centro de Alto Rendimento viu serem atribuídos apenas os títulos em embarcações individuais (K1 e C1), uma vez que, dada a distância de segurança determinada pela Direção-Geral de Saúde, não é possível a realização de provas em embarcações bilugares de K2/K4 e C2/C4.
As regatas estavam também limitadas a uma participação máxima de atletas nacionais por escalão.
Acessos limitados e transmissão em direto
A competição realizou-se à porta fechada, fruto das limitações impostas pela pandemia, só sendo permitida a entrada a agentes da canoagem no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho.
A Federação Portuguesa de Canoagem disponibilizou a transmissão em direto da prova, através do seu canal no youtube, permitindo que os adeptos da modalidade e os familiares e amigos dos jovens atletas pudessem acompanhar a competição à distância.