Prémios Sophia: «A Semente que Palpita» de alunos da UAlg é a melhor curta de Animação

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Na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, «A Semente que Palpita» de alunos da Universidade do Algarve (UAlg) foi a vencedora da 9.ª edição do Sophia Estudante.

A Academia Portuguesa de Cinema anunciou hoje, domingo, 5 de março, em Albufeira, os vencedores da 9ª edição dos Prémios Sophia Estudante, nas categorias de Animação, Documentário, Ficção, Experimental, Cartaz e Mestrado/Doutoramento.

Das 39 curtas-metragens a concurso foram distinguidas 15 e duas receberam menções honrosas.

Na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, «A Semente que Palpita» de Marta Ribeiro, Alice Afonso, Tiago Pimenta e Laura Pires, Universidade do Algarve foi a vencedora.

Esta categoria contou ainda com «Juni e Evy » de Matilde Senos, University for the Creative Arts e «TUNDRA » de Daniel Monteiro da Escola Superior de Media Artes e Design em ex aequo no segundo lugar.

«Enquanto houver Ovelhas » de João Mendes Pinto da Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes foi o vencedor na categoria de Melhor Curta-Metragem Documentário. «Panem Aurorae » de Inês Catita, Universidade Católica Portuguesa – Escola das Artes, e «Natan » de Cátia Alpedrinha e Catarina Eduardo, da ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, ocupam o segundo e terceiro lugar, respetivamente. Foi ainda atribuída uma menção honrosa a »Um Dia Um Rio » de Diana Caneira, da Escola Superior de Arte Design das Caldas da Rainha do Politécnico de Leiria.

O prémio de Melhor Curta-Metragem Experimental foi entregue a Diogo Bento da Universidade Lusófona pela realização de «Esqueci-me que tinha Medo ». «City Life » de Afonso Carreira e Raul Reis, da ETIC, e «O Tempo Escreve a Vermelho » de Patrícia Fernandes, da Universidade da Beira Interior, ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.

«A Semente que Palpita» de alunos da UAlg é a melhor curta-metragem de Animação dos Prémios Sophia Estudante 2023, em Albufeira.

«Encoberto », de Rodrigo Rebello de Andrade, da Escola Superior de Teatro e Cinema foi o vencedor na categoria Melhor Curta-Metragem de Ficção. O segundo lugar foi ocupado por «O Tempo e a Vontade de Ficar » de Henrique Linhales Rangel, da Universidade da Beira Interior, e «Vanette » de Maria Beatriz Castelo, da Universidade Lusófona, ficou na terceira posição.

O prémio de Melhor Curta-Metragem de Mestrado e Doutoramento foi para «Corpo e Paisagem » de Raquel Medeiros, da Escola Superior Artística do Porto (ESAP). Na segunda posição ficou «O Abafador » de Silvana Torricella da Escola Superior de Media Artes e Design, enquanto «Midnight Glow » de Pedro Hasrouny, da Universidade Lusófona, recebeu o prémio do terceiro lugar. A Academia Portuguesa de Cinema atribuiu ainda uma menção honrosa à curta-metragem «O Que Ainda Não Tem Nome » de Cybelle Mendes, da Universidade da Beira Interior.

Na categoria de Melhor Cartaz, o vencedor foi «Tundra » de Daniel Monteiro da Escola Superior de Media, Artes e Design. «Faísca » de Laura Equi, da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve ficou em segundo lugar, enquanto «The Space in Between » de Joana Dantas, da Universidade do Minho, e «Utopia » de Beatriz Carmo e Carlos Brás, da ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, ficaram em ex aequo no terceiro lugar.

Paulo Trancoso e Dalila Carmo.

Os primeiros classificados das categorias Animação, Documentário, Ficção e Experimental ficam assim entre os candidatos a nomeados para o grande Prémio Sophia Estudante, que será entregue na cerimónia dos Prémios Sophia 2022, a realizar a 21 de maio no Casino do Estoril.

Os Prémios Sophia Estudante 2023 regressaram pelo segundo ano consecutivo a Albufeira, que recebeu cerca de 200 participantes. Durante o fim-de-semana, os jovens cineastas puderam assistir a uma masterclass de João Nunes, «Work in Progress: A escrita audiovisual no Século XXI »; num debate sobre a importância da escrita para as imagens em movimento com a colaboração da Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos, intitulado «No Princípio era o Verbo » e também na conversa «Mitos e Lendas », com Frederico Serra e Nuno Soler, onde se discutiu a adaptação do mundo para cinema e televisão.