A 10ª edição do FARCUME – Festival de Curtas-Metragens de Faro irá decorrer entre os dias 14 e 29 agosto, em quatro cidades algarvias: Faro, Olhão, Loulé e Tavira.
São 10 anos de dedicação sempre com «o objetivo de procurar, dentro de um ambiente informal, bem-disposto e descontraído, premiar e reconhecer o trabalho, a criatividade e o mérito dos realizadores, atores e equipas técnicas que sem terem os orçamentos da indústria cinematográfica de Hollywood executam excelentes trabalhos em poucos minutos de história e cinema», explica Bruno Lage, fundador e diretor do Farcume.
A programação desta edição será organizada em seis sessões de competição e uma de retrospectiva para a qual selecionamos nove curtas-metragens premiadas em anteriores edições do festival.
Nas sessões de competição, serão apresentados ao público 58 filmes, oriundos de 21 países correspondendo a três categorias: ficção, documentário e animação.
Este ano, a sessão de abertura será inteiramente dedicada à produção cinematográfica espanhola.
São 11 curtas-metragens oriundas do país vizinho, cuja presença no FARCUME se têm pautado pela quantidade e qualidade dos filmes em competição.
«Trata-se de um programa de carácter internacional, que oferece aos espectadores oportunidade para descobrir cineastas com origens culturais, estilos e sensibilidades bastante diferentes, o que, estamos certos, permitirá um olhar abrangente e polissémico sobre cinema e o mundo contemporâneo em que vivemos», refere Jorge Carrega, programador do Farcume.
A competição encerra este ano com uma sessão inteiramente dedicada ao cinema português. O destaque vai para a presença da realizadora algarvia Vera Casaca e o realizador Hugo Pinto, que vão ambos apresentar duas curtas-metragens.
«Organizamos esta edição com a consciência renovada do nosso papel, mas também com novas e imprescindíveis exigências. Foi preciso reinventar, reformular, readaptar a promoção da cultura. Descobrimos o poder da resiliência e reforçamos, em segurança, o compromisso do Cinema, para todos e com todos, num novo formato. Perante os desafios impostos, o Festival conseguiu garantir a sua continuidade, comutando a exclusividade da tradicional sala pela exibição online, como um complemento, e permitindo expandir as curtas-metragens seleccionadas a um maior número de pessoas», conclui Paulo Botelho, presidente da direção da FARO 1540, associação que organiza o FARCUME – Festival de Curtas-Metragens de Faro.