Festival decorre entre os dias 3 e 7 de agosto, na zona ribeirinha de Portimão.
A edição deste ano do Festival da Sardinha vai ser «um evento ainda mais sustentável», fruto de um compromisso estabelecido entre a Câmara Municipal de Portimão e a EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão.
Nesse sentido, «um dos maiores eventos gastronómicos a sul do país» vai ser sinónimo de «escolhas responsáveis destinadas a reduzir os impactos ambientais», com destaque para a recolha dos resíduos orgânicos, que serão transformados em fertilizante natural, e a separação seletiva dos resíduos de plástico e papel para reciclagem.
Entre as principais medidas adotadas, destaque para a implementação do copo oficial do Festival, em material ecológico, que pode ser adquirido nos expositores da zona agroalimentar, nas tasquinhas e nos bares ao preço de um euro, além da utilização de pratos e talheres em materiais sustentáveis, sendo ainda colocados ao longo do recinto vários ecopontos e sinalética de sensibilização.
Serão ainda promovidas e divulgadas iniciativas de caráter ambiental. Faz igualmente parte desta estratégia a realização de ações de formação e sensibilização direcionadas aos produtores de resíduos (restaurantes e agroalimentares) e aos voluntários que vão colaborar na recolha dos tabuleiros das mesas e na separação do lixo.
Ainda no quesito sustentabilidade, e no âmbito da atual campanha de sensibilização para a recolha seletiva de resíduos orgânicos, sob o mote «Está na hora!» e integrada no movimento «Portimão Valoriza», a EMARP marcará presença no Festival com um stand, onde os portimonenses podem ficar a saber tudo sobre o projeto, nomeadamente verificar se constam na área piloto e, em caso afirmativo, levantar o seu balde de sete litros.
O projeto, que tem como propósito implementar um sistema de recolha seletiva de resíduos orgânicos no concelho, desenvolvido no âmbito de candidatura aprovada pelo PO SEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), arrancou primeiramente junto dos restaurantes, escolas e instituições particulares de solidariedade social das freguesias de Portimão e Alvor e, neste momento, já se estendeu à população residencial, através da ativação de 144 contentores de proximidade, junto às ilhas ecológicas.
Os objetivos do projeto-piloto, que abrange 13.836 alojamentos, o equivalente a 19.353 habitantes (35 por cento da população), passam por criar condições para que o município de Portimão possa cumprir a obrigatoriedade de recolher seletivamente bio-resíduos a partir de 1 de janeiro de 2024, data em que a recolha seletiva ou a sua separação e reciclagem na origem passa a ser obrigatória para todos os municípios portugueses.