IPMA de Olhão avalia estado de conservação dos bancos de bivalves

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O Centro de Olhão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) iniciou a avaliação dos bancos de bivalves ao longo da costa portuguesa.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA – Centro de Olhão) iniciou, a 17 de maio, as campanhas de pesca para monitorização dos bancos de bivalves ao longo da costa de Portugal continental no âmbito do projeto MOCOBI – Monitorização Cooperativa dos Bancos de Bivalves, financiado pelo Mar2020. Abrangendo as três zonas de pesca (Ocidental Norte, Ocidental Sul, e Sul).

Estas campanhas de monitorização são realizadas com o objetivo de avaliar o estado de conservação dos bancos de bivalves, fundamental para propor à Administração Pesqueira as quotas de pesca a atribuir por espécie e embarcação em 2023/2024.

O Centro de Olhão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) iniciou a avaliação dos bancos de bivalves ao longo da costa portuguesa.

As campanhas decorrem a bordo do Navio de Investigação do IPMA Diplodus, entre 15 e 30 de Maio, na Zona Sul (entre Vila Real de Santo António e Olhos d’Água), 19 e 30 de Junho, na Zona Ocidental Sul (entre Sines e Costa da Caparica) e 13 e 21 de Julho, na Zona Ocidental Norte (entre Matosinhos e Nazaré).

Por forma a delimitar os bancos das espécies comerciais e a efetuar um levantamento das populações de bivalves, foi elaborada para cada zona de pesca uma rede de estações definidas por perfis perpendiculares à linha da costa, distanciados de meia milha entre si.

Em cada perfil serão amostradas 2 a 4 estações, distribuídas entre as batimétricas dos 3 e 35 metros.

Em cada estação serão realizados dois arrastos simultâneos com ganchorra, com a duração de 5 minutos e velocidade de aproximadamente 2 nós.

No total serão recolhidas 1442 amostras, 530 na Zona Sul, 374 na Zona Ocidental Sul e 538 na Zona Ocidental Norte.