A Infralobo – Empresa de infraestruturas de Vale do Lobo, E.M., gestora de 22 Hectares de espaços públicos verdes em Vale do Lobo e urbanizações adjacentes ao resort, poupou em 2020 cerca de 27 por cento por cento nos consumos de água necessários para a rega periódica desses mesmos espaços verdes.
Essa poupança anual representa custos inferiores na aquisição de água em cerca de 60 mil euros.
Segundo a Infralobo , este projeto encontra-se enquadrado na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas no sentido da nova Estratégia Municipal de Ação Climática e que engloba medidas com vista a uma maior eficiência hídrica.
O projeto Smart Irrigation System, consiste num sistema inteligente de automatização da rega de espaços verdes implementado em 2019 e associado a uma estação meteorológica que torna possível a programação e o controlo remoto dos dispositivos de rega, a partir de uma sala de controlo/monitorização, contribuindo para combater o desperdício de água, poupar energia e reduzir custos.
Ao monitorizar indicadores como a pluviosidade ou a humidade do solo, o sistema permite ativar ou desativar automaticamente os mecanismos de rega consoante as condições climatéricas e a necessidade real de água.
Aquando da apresentação, a Infralobo estimava alcançar uma poupança entre 20 a 40 por cento nos custos da água para a rega de espaços verdes, objetivo agora alcançado.
A Infralobo investiu cerca 60 mil euros (comparticipados em 80% pelo CRESC 2020 na verba de 48 mil euros) nesta ferramenta e que incluiu a instalação de medidores, de sensores mapeados por georreferenciação e de uma central meteorológica.
A empresa, afirma que no futuro, pretende alargar a utilização desta ferramenta e beneficiar os residentes, através da disponibilização de uma aplicação com informações baseadas na central meteorológica que os ajudará a reduzir o seu próprio consumo de água.
A empresa conclui que, com este sistema, se vai chover não precisa de regar.
Infralobo reduz a sua dependência energética em 2021
A Infralobo instalou na sua estação elevatória da Praça de Vale do Lobo, um conjunto de painéis fotovoltaicos que irão permitir que esta estrutura fundamental para a atividade da empresa, seja integralmente fornecida por energia solar.
Este investimento que rondou os 22 mil euros, é composto por 51 painéis fotovoltaicos.
A energia produzida, permitirá uma redução de quase 100 por cento do consumo de energia elétrica da rede, durante o período diurno.
Neste momento, esta empresa municipal já utiliza energias renováveis em cerca de 35 por cento dos seus consumos energéticos, prevendo-se que em 2021 esses valores atinjam os 45 por cento da energia utilizada na sua operação diária.
Estes investimentos fazem parte do Plano de Descarbonização INFRALOBO 2021, aprovado no início do ano e que enumera uma série de medidas concretas na sua atividade diária e no Plano de Investimentos com vista a reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, aumentando o recurso a fontes de energia limpa.
A estas ações, enquadradas na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Município de Loulé (EMAAC), somam-se outros projetos que têm permitido alcançar resultados positivos em termos de poupança de recursos naturais e redução de emissões poluentes.
Um exemplo é a aquisição em dezembro de 2020, de mais uma viatura elétrica, para substituição de uma viatura movida a combustíveis fósseis. Com esta nova viatura, a empresa tem ao seu serviço 3 viaturas deste tipo.
A meta é conseguir, até 2021, reduzir o consumo de combustíveis fósseis em 30 por cento e, também, o número de viaturas afetas à sua atividade em 15 por cento tendo em conta o início do plano de descarbonização.
