Nova plataforma online permite adquirir produtos a vários produtores locais.
O Mercade é um Market Center lançado recentemente, sob o mote «Vais à rua? Má que jête! Vai ao Mercade!», e que agrega pequenos produtores de toda a região algarvia, permitindo que o cliente faça as suas habituais compras sem sair de casa, num único site, a vários negócios que prestam o serviço de entregas ao domicílio.
O projeto surgiu, pela mão da consultora algarvia WEO, «dada a conjuntura actual de dever cívico de recolhimento e isolamento social, com o intuito de ajudar tanto os pequenos produtores que viram os seus negócios sofrerem uma grande quebra de volume de negócios, como a população em geral que tem preferido fazer as suas compras a partir de casa, sem necessidade de se deslocar às superfícies comerciais».
Para comprar, cliente tem apenas que efectuar o registo no Mercade. Estão disponíveis produtos das mais variadas áreas, desde carne, peixe, legumes, flores, ervas aromáticas, hortaliças, congelados e até máscaras e luvas, entre outros.
A pesquisa de produtos pode ser feita por categorias e/ou local de entrega, bem como de forma livre. A listagem disponibilizará os produtores da zona que comercializam o produto desejado, permitindo que o cliente escolha aquele a quem pretende fazer a compra. Não há custos extra nem para o cliente, nem para o fornecedor.
Não é necessário efectuar o pagamento de imediato, pois cada produtor possui métodos de pagamentos próprios, desde MBWay, transferência bancária, multibanco ou pagamento em dinheiro no ato da entrega.
Cada produtor tem ainda uma página própria, onde é possível consultar todas as suas condições de encomenda, como métodos de pagamento ou valor mínimo para entrega, caso exista, bem como todos os produtos por si comercializados. Qualquer produtor se poderá registar e começar a vender na plataforma.
O objetivo do Mercade passa por «impulsionar o comércio local nesta época de mudança, em que o comércio online aumentou exponencialmente, deixando à partida, em desvantagem, os pequenos produtores». A operar apenas com produtores algarvios de momento, o projeto pretende «expandir-se para outras zonas do país».