Ruy de Carvalho promete apresentar histórias inéditas da sua carreira de 80 anos, na peça «A História Devida», dia 29 de setembro, em Albufeira.
O ator Ruy de Carvalho, figura incontornável do teatro em Portugal, sobe ao palco do Auditório Municipal de Albufeira na sexta-feira, dia 29 de setembro, às 21h30, num espetáculo intitulado «A História Devida».
Nesta peça, o ator abre o coração e conta histórias inéditas da sua longa carreira que já soma 80 anos, ao lado dos seu 96 de vida.
«São histórias de amor, histórias de humor e até mesmo histórias para nos emocionar», de acordo com a sinopse, que acrescenta ainda: «é Ruy de Carvalho como nunca o vimos e ouvimos, num momento que promete ser hilariante, surpreendente e ao mesmo tempo comovente».
«Ao longo de cerca de uma hora, ninguém fica indiferente à sua faceta menos conhecida de contador de histórias. E porque não é todos os dias que temos Ruy de Carvalho perto de nós, o público é convidado a fazer perguntas ao ator, fazendo desta experiência mais do que um espetáculo, uma conversa intimista entre amigos», lê-se ainda na sinopse.
O espetáculo conta no elenco com Ruy de Carvalho e Luís Pacheco, numa encenação de Paulo Sousa e Costa, a partir do texto de Paulo Coelho. A cenografia e figurinos têm a assinatura de Anne Carestiato e Fernanda Dias, sendo uma produção da Yellow Star Company.
Os ingressos para o espetáculo, para maiores de seis anos, custam cinco euros e já se encontram à venda na Galeria Municipal João Bailote (dias úteis: 9h30-12h30| 13h30 – 17h00) e no Auditório Municipal de Albufeira (no dia do espetáculo: das 19h30 às 21h15).
Biografia:
Ruy de Carvalho nasceu em Lisboa a 1 de março de 1927. Com uma longa e premiada carreira no teatro, cinema e televisão, iniciou a sua carreira artística como amador em 1942, no grupo da Mocidade Portuguesa, numa peça encenada por Ribeirinho: «O Jogo Para o Natal de Cristo».
Incentivado por Ribeirinho, decidiu inscrever-se no Conservatório Nacional que frequentou entre 1945 e 1950. A sua estreia como ator profissional ocorreu em 1947 no Teatro Nacional numa peça de Roger Ferdinand, «Rapazes de Hoje».