Segundo o índice de preços de arrendamento do portal idealista, referente a novembro 2021, arrendar casa no Algarve custa agora 9,8 euros por metro quadrado (m2).
Os preços das casas para arrendar no Algarve subiram 6,2 por cento num ano, em novembro de 2021 face ao mesmo mês do ano passado.
Segundo o índice de preços do idealista, no final do mês de novembro deste ano, arrendar casa na região tinha um custo de 9,8 euros por metro quadrado (m2).
Já em relação à variação trimestral, o arrendamento apresentou uma subida de 0,5 por cento.
A única descida de preços da região registou-se em Albufeira (-4,9 por cento).
Em sentido contrário, os preços subiram em Lagoa (14,5 por cento), Faro (12,5 por cento), Loulé (12,5 por cento), Silves (6,9 por cento), Tavira (6,2 por cento), Lagos (5,8 por cento), Olhão (3,6 por cento), Vila Real de Santo António (3 por cento) e Portimão (2,9 por cento).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (12,4 euros/(m2), seguido por Lagos (9,7 euros/m2) e Faro (9 euros/(m2). Em contrapartida, os mais económicos são Portimão (8,5 euros/m2), Olhão (8,5 euros/m2) e Vila Real de Santo António (8,7 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma descida de 4,2 por cento em novembro deste ano, face ao mesmo mês do ano passado, situando-se em 10,7 euros/m2.
Regiões de Portugal
Durante o último ano, os preços das casas para arrendar desceram na Região Autónoma dos Açores (-6,1 por cento), na Área Metropolitana de Lisboa (-4,2 por cento) e no Norte (-0,7 por cento).
Por outro lado, foi no Alentejo onde se assistiu a uma maior subida dos preços (17,8 por cento), seguida pelo Algarve (6,2 por cento), Região Autónoma da Madeira (4,8 por cento) e Centro (3,9 por cento).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 12,4 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (9,8 euros/m2), norte (9,1 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (8,3 euros/m2).
Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (6,1 euros/m2), o Centro (6,4 euros/m2) e o Alentejo (7,3 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Distritos/Ilhas
Dos distritos analisados, as descidas de preços tiveram lugar em Viseu (-10,3 por cento), Lisboa (-3,9 por cento), Ilha de São Miguel (-2,9 por cento) e Aveiro (-0,3 por cento).
Em sentido contrário, subiram em Viana do Castelo (15,5 por cento) e Leiria (11,8 por cento). Seguem-se na lista Évora (8,8 por cento), Faro (6,2 por cento), Ilha da Madeira (4,9 por cento), Santarém (4,9 por cento), Setúbal (4,2 por cento), Coimbra (3,3 por cento) e Braga (1,7 por cento).
No Porto, o preço do arrendamento manteve-se praticamente inalterado (-0,1 por cento).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (12,7 euros/m2), seguida por Faro (9,8 euros/m2), Porto (9,8 euros/m2), Setúbal (8,8 euros/m2), Ilha da Madeira (8,3 euros/m2), Évora (7,6 euros/m2) e Coimbra (6,8 euros/m2).
Arrendar casa em Aveiro custa 6,8 euros/m2, na Ilha de São Miguel 6,5 euros/m2, em Braga 6,3 euros/m2 e Leiria 6,2 euros/m2.
Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (4,7 euros/m2), Viseu (4,7 euros/m2), Santarém (5,1 euros/m2) e Castelo Branco (5,8 euros/m2).
Cidades capitais de distrito
O preço de arrendamento durante os últimos doze meses desceu apenas em Lisboa, arrendar casa na capital é agora 2,8 por cento mais barato.
Por outro lado, os preços aumentaram em Viana do Castelo (17,1 por cento), Faro (12,5 por cento), Leiria (9,7 por cento), Funchal (8,3 por cento) e Setúbal (4,2 por cento).
Seguem-se Braga (4,1 por cento), Viseu (4 por cento), Coimbra (3,9 por cento) e Aveiro (2 por cento). No Porto, os preços mantiveram-se praticamente estáveis (0,2 por cento).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 13,4 euros/m2.
Porto (10,6 euros/m2) e Faro (9 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.
Já as cidades mais económicas são Viseu (5,1 euros/m2), Leiria (5,9 euros/m2) e Viana do Castelo (6 euros/m2).
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista.
São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia «moradias unifamiliares» e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores.
O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. O índice de novembro está disponível aqui.