«O Carro Falante» traz Albano Jerónimo ao Teatro das Figuras em Faro

  • Print Icon

A peça «O Carro Falante», de Polksa e criada a convite da BoCA, apresenta-se no Teatro das Figuras, em Faro, amanhã, dia 23 de setembro, às 21h30.

O Teatro das Figuras, em Faro, vai ser palco da nova criação teatral da premiada Agnieszka Polska, «O Carro Falante / The Talking Car», marcada para amanhã, sábado, dia 23 de setembro, às 21h30.

De acordo com a sinopse, «com uma trama surpreendente e misteriosa», esta peça «reflete sobre a esperança e o luto num mundo à beira do apocalipse».

«O Carro Falante / The Talking Car» trata-se da primeira peça de teatro de Polksa, a convite da BoCA – Biennial of Contemporany Arts, que junta um elenco português e norte-americano, onde se inclui Albano Jerónimo, Iris Cayatte e Vera Mantero, Bartosz Bielenia e Aaron Ronelle.

Em cena, «vemos um grupo de pessoas a tentar encontrar uma saída de um carro em alta velocidade. São acompanhados por uma marioneta digital de grande escala, que canta e observa as suas lutas com terna curiosidade», lê-se na sinopse.

A peça «O Carro Falante», de Polksa e criada a convite da BoCA, apresenta-se no Teatro das Figuras, em Faro, amanhã, dia 23 de setembro, às 21h30.
Crédito: Bruno Simão.

«As personagens dentro do carro, a caminho de um destino em constante mudança, exploram uma diversidade de papéis, géneros e estados emocionais. Música atmosférica e repetitiva e animações hipnóticas projetadas fazem crescer a melancolia deste conto imersivo: um conto sobre o papel de alguém preso no complexo sistema que combina agentes humanos e não-humanos, e infraestruturas sociotecnológicas», acrescenta.

Recorde-se que, nos seus trabalhos, Agnieszka Polska aborda temas relacionados com a crise ecológica, catástrofes ambientais e humanitárias.

A artista polaca e residente em Berlim, premiada com o National Gallery Prize (Berlim), é autora de obras alucinógenas e hipnóticas, que propõem experiências imersivas, fazendo-nos refletir sobre a linguagem, a história, a ciência e ativar uma consciência crítica da responsabilidade social e individual num mundo de pós-verdade.