Monchique já definiu o calendário anual de eventos, com destaque para a promoção do património, produtos locais e vivências rurais.
A Câmara Municipal de Monchique acaba de definir o calendário de eventos, com a chancela âncora, que irão agregar diversos conceitos e que passarão a fazer parte da agenda anual do município.
«Vamos à vila» será o primeiro, a ter lugar nos dias 27 e 28 de maio, uma iniciativa que promove uma sinergia com diversos agentes da sociedade civil, locais e regionais, cidadãos, tecido económico, instituições e movimento associativo.
Este é também um evento que irá incorporar parte da dinâmica da Feira dos Enchidos, a realizar-se em março.
Na base desta decisão, segundo a autarquia, «estiveram os elevados custos com equipamento, nomeadamente aluguer de tendas, estrados e outros inerentes, bem como um conceito que cumpriu com a sua missão mas que carece de rejuvenescimento e novas dinâmicas».
O objetivo principal é o de destacar a «genuinidade associada aos produtos locais e deixá-la falar por si e realçar as vivências rurais», aponta.
Nesse sentido, o «Vamos à vila» tem o foco na identidade local, onde a voz e as tradições de uma comunidade são o fio criativo para este projeto, onde as particularidades do concelho se elevam.
Neste caso, as pequenas animações constantes acompanham os expositores, de forma a incentivar as pessoas a visitarem Monchique «pela sua essência e potencial local, conhecendo um território genuíno e diferenciador».
O «Vamos à vila» irá ainda lançar o convite à participação de todos na partilha de saberes e sabores de Monchique, sendo o património identitário de Monchique o destaque principal.
Assim, esta «Mostra de sabores e saberes – Enchidos tradicionais e produtos locais», passa a ser o primeiro grande evento do calendário anual, seguindo-se as «Noites no Mirante», em agosto, o «Festival de Caminhadas» e o «Monchique Natal», em dezembro.
Para a Câmara, estes eventos têm «a premissa de destacar o que distingue Monchique, proporcionando variedade de oferta, com os produtos locais, os saberes, as particularidades do concelho, o turismo de natureza, os percursos pedestres e a paisagem como base desta oferta».
A aposta deste executivo passa ainda por destacar datas celebrativas e marcantes, mas também dinamizar outras iniciativas para que a programação cultural seja contínua e que aconteça também fora dos grandes eventos.
Exemplo disso é também a programação cultural da Galeria de Santo António, com exposições agendadas até ao final do ano, que traduz «o empenho em dinamizar um espaço cultural de excelência e que se encontrava subaproveitado», acrescenta o município
A aposta na comunidade educativa, para proporcionar às crianças e jovens que não tenham acesso à cultura, é também outra prioridade, resumindo assim o plano cultural deste executivo camarário.