Município apoia 24ª edição da Campanha de Recolha de Radiografias levada a cabo pela Assistência Médica Internacional (AMI) no final deste ano.
Este projeto é desenvolvido desde 1996, e foi o primeiro em Portugal a aplicar o conceito de recolha de resíduos para angariação de fundos. Desde o início foram recolhidas 1631 toneladas de radiografias, o que permitiu financiar várias missões humanitárias da AMI.
Assim, a população deve entregar as suas radiografias «com mais de cinco anos ou sem valor de diagnóstico nos sacos disponíveis nas farmácias aderentes». As mesmas não devem conter «relatórios, envelopes ou folhas de papel».
A reciclagem das radiografias permite evitar a sua deposição em aterro, minimizando a contaminação do ambiente e reduzindo, desta forma, «a sua extração na natureza e as nefastas consequências que este processo tantas vezes tem, quer pela destruição de áreas naturais quer pela exploração das populações locais, muitas vezes em países em desenvolvimento».
Por outro lado, a prata resultante da sua reciclagem tornou-se uma fonte de receitas muito importante para o trabalho social da AMI em Portugal, através dos seus 15 equipamentos e respostas sociais espalhadas de norte a sul do país e ilhas.
Por tudo isto, ao participar nesta campanha «está a ajudar a aproximar Portugal dos restantes países europeus em matéria de gestão de resíduos, ajudando ao mesmo tempo a AMI no exercício da sua missão».
A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos que tem como objetivos lutar contra a pobreza, a exclusão social, o subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte do Mundo.