Quem, por estes dias, passar na zona do Medronhal, no Guilhim, já pode ver o levantamento das estruturas do futuro Centro Oficial de Recolha de Animais (CROA) de Faro.
O projeto, no valor de 1.139.500,75 euros, prevê uma capacidade máxima de 173 animais, incluindo um núcleo para adoção e outro para animais em quarentena. A estrutura vai contar com 16 boxes coletivas para gatos e uma área de canil com 42 boxes coletivas e, ainda, com áreas de circulação exteriores e dois parques lúdicos para animais, além de zonas administrativas e de tratamento e medicina veterinária.
Acompanhando na quinta-feira, dia 15 de abril, os trabalhos iniciais, o presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, referiu-se a esta realização como «uma das mais importantes conquistas para todos os que, como nós, prezam a dignidade, a saúde e o bem-estar dos animais».
Adjudicado à empresa Rui Vilaça Pinheiro, Lda., este projeto surge no seguimento «de um princípio orientador de respeito e preservação do bem-estar e dignidade animal seguido pelo município de Faro, que tem também vindo a estabelecer parcerias com associações de defesa da causa animal e realizado campanhas de sensibilização contra o abandono, maus-tratos e cuidados com os animais».
Concomitantemente, a autarquia tem adotado medidas como a realização de projetos de captura, esterilização e devolução «com excelentes resultados» e, para além disso, «foi dos primeiros no país a proibir a realização de espetáculos circenses em espaço público com animais em cativeiro e outros eventos que implicam sofrimento animal», que considera «deprimentes e lesivos da consideração e respeito que todos devemos ter para com os animais».
A Câmara Municipal também reforçou o pessoal afeto ao Serviço de Veterinária, contratando um novo médico veterinário, preparando-se também para adquirir uma carrinha adequada às necessidades do serviço, num investimento de 23 mil euros.