Faro é o distrito mais caro para se comprar casas e apartamentos com uma média de (2270 euros por metro quadrado), só superado por Lisboa. No Algarve, os concelho de Loulé, Lagos e Faro permanecem os com o preço médio de venda superior, enquanto Lagos, é o único concelho do distrito de Faro a verificar uma descida (-0,18 por cento) segundo o divulga relatório imobiliário CASAFARI relativo aos primeiros seis meses de 2020.
A CASAFARI, proptech portuguesa que detém a mais completa e limpa base de dados do mercado imobiliário em Portugal, acaba de divulgar o Market Report, relativo a Lisboa, Porto e Faro, e outras grandes cidades portuguesas com dados dos últimos seis meses.
Trata-se de uma das mais importantes análises do mercado em Portugal, considerando que a CASAFARI agrega, através de inteligência artificial e machine learning, milhares de fontes de informação com propriedades disponíveis à venda na Internet, evitando a sua duplicação e agregando toda a informação atual e histórica de cada imóvel, o que oferece,em tempo real, os dados e o histórico de mais de 5,8 milhões de propriedades únicas.
De acordo com o relatório, baseado na ferramenta analítica que analisa os dados existentes das mais variadas fontes na Internet, o primeiro semestre de 2020 revela dados muito importantes, já com o impacte da COVID-19.
Entre as principais, destacam-se, através da análise dos preços médios, as seguintes conclusões:
O preços médio das casas à venda em Portugal aumentou 5 por cento no primeiro semestre de 2020;
O distrito mais caro continua a ser liderado por Lisboa (3549 euros por m2), seguido por Faro (2270 euros por m2) e Porto (2143 euros por m2);
O concelho de Loulé, Lagos e Faro permanecem os concelhos com o preço médio de venda superior, enquanto Lagos, foi o único concelho do distrito de Faro a verificar uma descida (-0,18 por cento);
O preço médio de venda dos apartamentos, em Lisboa, subiu 1,25 por cento, desde o início do ano. Belém foi a freguesia que registou a maior subida dos preços de vendas, com 6,94 por cento, seguida pelas freguesias do Beato (5,87 por cento) e Parque das Nações (5,30 por cento);
Os concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras foram os concelhos com o preço médio de venda mais elevado, 527,687 euros, 454,687 euros e 333,857 euros, respetivamente, enquanto o concelho da Amadora (-0,27 por cento), Loures (-1,39 por cento) e Cadaval (-2,07 por cento) foram os únicos que verificaram uma descida do preço médio;
O concelho do Porto (259,423 euros), Matosinhos (238,545 euros) e Vila Nova de Gaia (197,842 euros)) destacam-se por serem os concelhos com o preço médio de venda mais caro. O concelho de Santo Tirso (6,08 por cento), Amarante (5,91 por cento) e Póvoa de Varzim (5,19 por cento) foram os que apresentam o maior crescimento;
Já Guarda (658 euros por m2), Portalegre (743 euros por m2) e Santarém (762 euros por m2) mantêm-se como as zonas com valores mais acessíveis;
A maior variação positiva ocorreu em Braga (3,87 por cento) e a negativa ocorreu em Évora (-2,17 por cento).
Já no que toca aos preços do mercado de arrendamento, desde o início do ano, o Porto (-11,10 por cento) verificou a maior variação e Lisboa (-8,18 por cento) a segunda maior. Em Faro (-0,55 por cento) verificou-se uma variação menos significativa, inferior a 1 por cento.
A maior variação positiva ocorreu em Bragança (15,34 por cento) e a negativa ocorreu em Madeira (-21,42 por cento). De destacar que, no arrendamento, o distrito mais caro, continua a ser Lisboa, com uma média de 15 euros por m2, seguido por Porto (10 euros por m2) e Faro, com 8 euros por m2.