Faro é a segunda cidade mais cara para arrendar quarto. Oferta dispara 89 por cento durante a pandemia no país.
A oferta de quartos para arrendar em casa partilhada disparou 89 por cento em março de 2021 face ao mesmo mês do ano passado, um período marcado pela pandemia da COVID-19, segundo um estudo publicado pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal.
O Porto é a cidade onde mais cresce a oferta de quartos para arrendar, com um aumento de 233 por cento nos últimos doze meses, seguido por Braga (200 por cento), Faro (97 por cento), Lisboa (73 por cento) e Setúbal (68 por cento).
Na ordem dos 30 por cento, a oferta também aumenta em Coimbra (31 por cento) e Leiria (30 por cento). Nenhuma das cidades analisadas apresenta descida na oferta de quartos.
A maior parte da oferta de quartos em casa partilhada (85 por cento do total) concentra-se nas cidades de Lisboa (66 por cento) e Porto (19 por cento).
Seguem-se Coimbra, com 6 por cento da oferta nacional de quartos, Braga (4 por cento), Leiria, Setúbal e Aveiro, onde a oferta nacional representa 2 por cento nas três cidades.
O preço dos quartos durante o ano da pandemia
É na cidade de Lisboa que se encontra a maior descida nos preços durante o último ano, onde um quarto custa em média menos 13 por cento.
Segue-se o Porto com uma descida de 7 por cento. Em Braga, Coimbra, Faro e Leiria os preços mantiveram-se completamente estáveis durante o último ano, não existindo nenhuma variação nos preços dos quartos.
Apesar do aumento da oferta, em Setúbal os preços crescem 6 por cento durante o mesmo período, sendo a única cidade, das analisadas, que viu os preços subirem.
Lisboa é a cidade mais cara para arrendar quarto – são precisos 350 euros mensais.
Segue-se Faro, como a segunda cidade mais cara (300 euros por mês), Porto (280 euros/mês), Setúbal (275 euros/mês) e Braga (250 euros/mês). Já arrendar um quarto em Coimbra e Leiria custa 200 euros por mês.
Metodologia
Para a realização deste estudo foi analisada a oferta de quartos publicados no idealista em março de 2021 comparando-a com a oferta no mesmo mês do ano anterior.
Foram considerados apenas as cidades com uma base estável no idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 50 anúncios por cidade