Faro avança com a construção de mais 22 fogos de habitação social na Rua Ludovico Menezes. Contrato foi assinado a 7 de setembro.
O presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, assinou no passado dia 7 de setembro, no âmbito das várias iniciativas promovidas no âmbito do Dia do município, o contrato para construção de um edifício constituído por 22 fogos destinados a habitação de interesse social na Rua Ludovico Menezes.
A empreitada, adjudicada à Sociedade Martins Gago & Filhos, Lda., pelo valor de 2.875.696 euros, acrescidos de IVA, tem um prazo de execução de um ano e meio.
Além dos fogos destinados a habitação social, será ainda criado uma área destinada ao Grupo Teatro Lethes, coletividade que há muito aspirava ter um espaço próprio e passará a contar com um equipamento que incluirá auditório, áreas de trabalho e gabinetes, explicou Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro.
Numa cerimónia simbólica que contou também com a presença da ministra da Habitação, Marina Gonçalves, o autarca sublinhou que, ao contrário do que acontece com os 90 fogos para venda a custos controlados atualmente em construção (que deverão estar terminados até final do ano), estes 22 fogos cuja construção vai agora ter início serão propriedade do município e arrendados, mediante concurso, a pessoas que vivem com baixos rendimentos.
«Faremos um concurso para atribuição destes fogos com renda apoiada, definida em função do rendimento do agregado familiar.
Mediante uma fórmula e um regulamento previamente definido, haverá uma lista e aqueles que ficarem em primeiro lugar – sendo que quem tiver menos rendimento, terá preferência -, ficarão com os fogos», explicou Rogério Bacalhau, sublinhando a importância do financiamento, em particular do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) no âmbito das Estratégias Locais de Habitação, no sentido de colmatar as carências habitacionais existentes.
«A construção de fogos não é competência própria do município, mas do governo e se não fosse o IHRU e este financiamento, não teríamos capacidade financeira para implementar o que temos previsto no âmbito da Estratégia Local de Habitação, uma vez que no caso de Faro, estamos a falar de mais de 80 milhões de euros de investimento nos próximos anos», concluiu.