Protesto em solidariedade com a Palestina e o povo palestino terá lugar junto ao Mercado Municipal de Faro.
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a União dos Sindicatos do Algarve da CGTP-In, e o Movimento Democrático de Mulheres, irão realizar sábado, dia 22, à 10h30 horas, no Largo do Mercado em Faro, uma iniciativa de Solidariedade com a Palestina e o povo Palestino, exigindo o fim da agressão e da ocupação da Palestina.
A organização entende que é preciso «pôr fim à agressão e à ocupação na Palestina. É urgente travar a agressão contra o povo palestiniano. É urgente pôr fim aos bombardeamentos israelitas de Gaza que já provocaram largas dezenas de mortos e centenas de feridos – muitos dos quais crianças. É urgente pôr fim à expulsão dos palestinianos das suas casas e terrenos, aos colonatos e à ocupação. É urgente impedir a política de terrorismo de Estado que visa inviabilizar a criação do Estado da Palestina. É urgente pôr cobro à impunidade de Israel, aos seus crimes, às suas reiteradas violações do Direito Internacional. Há décadas que o povo palestiniano aguarda a prometida criação dum Estado da Palestina».
«Há décadas que a ocupação israelita se vai estendendo, com mais colonatos, mais anexações, mais expulsões, mais violência e guerra. Há décadas que a ocupação israelita sujeita os trabalhadores palestinianos a discriminações e arbitrariedades nos salários e nos direitos, nega o direito ao trabalho, generaliza a pobreza, é fonte de brutal exploração. Há décadas que as promessas e as Resoluções das Nações Unidas estão por cumprir. O que se passa na Palestina não é um conflito, é uma violenta ocupação, ilegal e atentatória dos direitos humanos e dos direitos nacionais do povo palestiniano».
Assim, «exigimos ao governo português que abandone a sua chocante posição de colocar em pé de igualdade agressor e agredido, opressor e oprimido, que condene Israel pelos seus crimes e pela sua política de ocupação e que se pronuncie pela proteção do povo palestiniano e do seu direito ao seu Estado independente, soberano e viável. É hora de dizer: Basta!»
Durante o protesto serão respeitadas as recomendações de salvaguarda da saúde pública. A organização apela à participação de todos os interessados nesta causa.