Embaixador da China veio à UAlg para «reforçar cooperação»

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Embaixador da China em Portugal, Cai Run, visitou ontem, terça-feira, dia 22 de outubro, a UAlg (Universidade do Algarve).

Esta segunda visita pretendeu «reforçar a cooperação já existente na área da investigação marinha e alargar esta colaboração a outras áreas, como o Ensino e a Transferência de Tecnologia».

O diplomata foi recebido pelo reitor da UAlg, Paulo Águas, e agradeceu a «boa receção», recordando a sua primeira visita à UAlg, em 2016, incluindo o Centro de ciências do Mar (CCMAR).

O embaixador mostrou-se impressionado com «o grande progresso da Universidade nos últimos anos nas áreas do Ensino e da Investigação», e felicitou o reitor pelas parcerias estabelecidas com outros países, pelo número de alunos internacionais, pela «muita vida» que observou no Campus e pela cooperação e relações com a China que estão, cada vez mais, reforçadas».

Além da forte colaboração já estabelecida com a Shanghai Ocean University (SHOU), na área da investigação marinha, o embaixador lembrou que existe uma enorme vontade de alargar e estabelecer parcerias com outras universidades chinesas. A Academia de Ciências da China tem 100 institutos, sendo que 10 são ligados ao Mar.

No que diz respeito ao relacionamento bilateral, Cai Run considera que a UAlg pode «desempenhar um papel de liderança na cooperação marítima entre a China e Portugal».

O embaixador realçou ainda que «esta Universidade tem contribuído muito para a cooperação marítima entre os dois países».

Run também mencionou os acordos de cooperação assinados pelos Ministérios que nos dois países tutelam a Educação e Ciência, no sentido de incentivar parcerias, tais como projetos conjuntos de investigação e demonstração, intercâmbio de pessoal e atividades de transferência de tecnologia com vista à comercialização conjunta dos resultados de I&D.

Atualmente encontram-se, na UAlg, estudantes de 86 nacionalidades, sendo que 20 são oriundos da República Popular da China.

Para Paulo Águas o caminho já se iniciou, mas «no futuro este relacionamento irá ser reforçado porque só através da cooperação se pode criar e partilhar mais conhecimento para construir um mundo melhor».