COVID-19: Vacinação «decorre sem problemas» no Algarve

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O ponto de situação sobre a vacinação contra a COVID-19 na região foi dado por Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, esta tarde em Loulé.

«A vacinação COVID-19 está a decorrer de forma tranquila e de forma efetiva em toda a região, de acordo com aquilo que é o plano nacional, que foi traçado com prioridades que são nacionais e para todo o país», garantiu o presidente da ARS Algarve, durante a conferência de imprensa para dar conta da atual situação epidemiológica no Algarve, ao início da tarde, nas instalações do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, em Loulé.

«Depois de ter sido feita a vacinação dos chamados profissionais prioritários, quer dos cuidados hospitalares, quer dos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS), está a seguir-se a vacinação dos outros grupos» de risco.

A seguir aos profissionais de saúde, a prioridade «são os utentes de lares, de
Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas (ERPIs) e da rede nacional de cuidados continuados e também os seus funcionários. É esse o processo que está a decorrer. Nos concelhos do Sotavento esse processo está terminado e está a decorrer agora nos concelhos do Algarve Central e do Barlavento. Vai prosseguir ao longo dos próximos dias. Vamos vacinar no fim de semana e ao longo da próxima semana. Esse aspeto está a fluir e a decorrer de uma forma sem problemas, sem efeitos secundários graves da vacina, sem complicações», garantiu.

Já em relação à testagem nas escolas, «esse processo decorreu a partir de quarta-feira e durou só dois dias porque hoje as escolas estão encerradas. Decorreu na Escola Secundária de Tavira e testámos um total de 168 alunos, professores e funcionários não docentes e tivemos zero testes positivos», sublinhou.

«Temos também em funcionamento uma linha de apoio psicológico nos nossos centros de saúde. Mantém-se em funcionamento. Tivemos um incremento dos pedidos nas últimas semanas e já ajudámos ou estamos a ajudar um total de 263 pessoas. É um serviço que também achamos importante devido às consequências de ordem psicológica desta pandemia, que teima em nunca mais acabar, mas que havemos de dar conta disto. Eles estão aí e existem nos profissionais que também estão, obviamente, sobre pressão nestes últimos meses», concluiu.