«Faro Consigo» tem 31 medidas para fazer face ao novo Coronavírus.
A Câmara Municipal de Faro aprovou ontem, segunda-feira, dia 6, por unanimidade de todos os vereadores, a ratificação do programa municipal «Faro Consigo», um conjunto de 31 medidas para fazer face à crise desencadeada pelo surto pandémico COVID-19 oportunamente apresentadas.
O pacote tinha sido apresentado publicamente pelo presidente da autarquia, Rogério Bacalhau. Foram consideradas as propostas dos diversos parceiros tais como vereadores e partidos políticos, e o programa final «contém algumas das sugestões apresentadas por estes», explica a edilidade em nota de imprensa.
Com este pacote, o município estabelece «uma primeira linha de medidas de atuação, de forma a poder responder, em tempo útil, às diversas solicitações das autoridades locais e nacionais e minimizar os graves prejuízos económicos e sociais que a crise que atravessamos fez impender sobre o nosso concelho, as suas famílias, empresas e movimento associativo».
Estas medidas têm âmbitos temporais e de aplicação diferenciados: «um conjunto de medidas tem aplicação imediata no âmbito do combate ao surto; um outro será aplicado no estímulo à recuperação económica e um terceiro tem, acima de tudo, uma incidência social», detalha o executivo.
As medidas do programa «Faro Consigo» serão avaliadas em permanência, tendo em vista o seu desenvolvimento e adequação à situação, podendo ser revistas, intensificadas ou revogadas a todo o tempo.
Para o presidente da Câmara, esta ratificação «é formal, pois o processo de criação das medidas foi muito dialogado e concertado com os vereadores, demonstrando que todos os agentes políticos do concelho estão juntos e solidários quanto a estas opções que o município acaba de fazer».
Para todos os que participaram neste processo, Rogério Bacalhau deixa «uma palavra de sentido reconhecimento, pois souberam estar à altura da circunstância que atravessamos».
O presidente da Câmara alerta, contudo, que a crise sanitária não está ultrapassada: «para que isso aconteça é preciso que os nossos munícipes continuem a cumprir escrupulosamente com as regras impostas pelas Autoridades, designadamente o isolamento, a higienização e as regras de etiqueta respiratória. Ficar em casa é, nesta circunstância, o melhor serviço que podemos prestar a nós próprios, aos mais vulneráveis e a quem se sacrifica pela saúde e segurança da nossa comunidade».