CDS Algarve diz que fecho de maternidades é «típico de terceiro mundo»

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Centristas avisam que vão ser «absolutamente intransigentes» caso a tutela insista em transferir as grávidas de Portimão para Faro.

O CDS Algarve diz ter sido com «estupefação e ansiedade que o tomou conhecimento que a maternidade do Hospital de Portimão estará temporariamente encerrada, alegadamente por falta de especialidade pediátrica/neonatal que assegure os mínimos do protocolo médico daquela valência».

Em comunicado de imprensa assinado por José Pedro Caçorino, a Comissão Política Distrital do CDS Algarve diz ter «presente os encerramentos das maternidades de Elvas e de Chaves, em que recorrendo a argumentos de falta de segurança médica por redução do número de partos, o então governo socialista empurrou as grávidas para a segurança do parto em estrada, em que são os bombeiros e os motoristas de ambulância que mesmo sem meios adequados e fazendo um trabalho absolutamente heróico conseguem todos os dias fazer nascer crianças, conforme tem sido notícia nas televisões, num cenário típico de terceiro mundo».

Acontece que «independentemente das conclusões técnicas que sejam tiradas durante este período de encerramento temporário sobre a eventual possibilidade de deslocação de grávidas para Faro (depois das eleições legislativas), o CDS será absolutamente intransigente advertindo desde já que» está «a vê-los».

O CDS Algarve exige que o «governo assegure que não vai encerrar a maternidade de Portimão, após contados que estejam os votos nas eleições legislativas de outubro».

O fecho da maternidade da unidade de Portimão do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), entre os dias 7 e 11 de junho, já tinha merecido duras críticas por parte do Bloco de Esquerda e do PSD Portimão.