Cavalos subnutridos, desidratados e doentes preocupam PAN de Olhão

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No âmbito de mais uma sessão da Assembleia Municipal de Olhão, no período de intervenção do público, Alexandre Pereira, cidadão olhanense filiado no PAN, questionou o presidente da Câmara sobre a problemática dos cavalos no concelho, no que toca a fiscalização, controlo e recolha.

Segundo o regulamento sobre apascentamento de animais, sua permanência e circulação em espaço publico, «são competentes para fiscalizar o cumprimento das disposições do presente regulamento, o município de Olhão e respetivos serviços municipais, as autoridades policiais competentes ou outras autoridades a quem a lei atribua tal competência».

Animal morto em pleno Parque Natural da Ria Formosa.

Questionado sobre o tema, António Pina identificou o Concelho de Olhão como um exemplo a seguir a nível nacional no que toca à eficácia de recolha de equídeos por parte das entidades competentes.

No entanto, «as denúncias da população garantem exatamente o contrário, assegurando que o número de equídeos subnutridos, desidratados, doentes, lesionados, forçados a trabalhar além das suas capacidades físicas, agravada pela ineficaz atuação das entidades competentes, são uma triste realidade testemunhada diariamente pelos olhanenses», diz o PAN.

No entender da Distrital do PAN no Algarve, «para que haja transparência, o protocolo estabelecido com a empresa com vista à recolha de cavalos, deve ser tornado público, devendo a autarquia esclarecer quantos equídeos foram recolhidos e qual o fim que lhes foi dado durante a vigência do mesmo».

«Também é evidente a necessidade urgente do reforço de meios para uma atuação mais eficaz das autoridades de modo a salvaguardar a proteção, saúde e bem-estar destes animais», conclui o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza.