Bolsas europeias caem mais de 3% com receio de impacto de nova estirpe

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Bolsas europeias caem mais de 3 por cento com receio de impacto de nova estirpe da COVID-19.

As principais bolsas europeias estavam hoje, cerca das 13h30, a cair mais de 3 por cento, e o preço do petróleo Brent, negociado em Londres, negociou abaixo dos 50 dólares esta manhã, na sequência da descoberta da nova estirpe do coronavírus.

De acordo com a Bloomberg, pelas 13h45 a bolsa que mais caía era a de Madrid, que perdia 3,58 por cento para 7.749,30 pontos, seguida da praça financeira de Milão, que caía 3,28 por cento para 21.254,58 pontos.

Com perdas superiores a 3 por cento negociavam as praças de Frankfurt (3,17 por cento para 13.198,80 pontos) e Paris (3,06 por cento para 5.358,53 pontos).

Apenas a praça de Londres escapava ao limite dos 3 por cento, recuando 2,65 por cento para 6.355,98 pontos.

À mesma hora, o PSI20, principal índice da bolsa de Lisboa, perdia 2,72 por cento para 4.633,41 pontos.

Também esta manhã o preço do petróleo Brent, negociado em Londres, chegou a baixar dos 50 dólares por barril, para um mínimo de 49,32 dólares entre as 10 e as 11 horas, mas pelas 13h50 já negociava acima dos 50 dólares.

Esta quebra representou cerca de 5,51 por cento abaixo do fecho de sexta-feira, dia em que fechou nos 52,20 dólares, de acordo com a agência Efe.

As movimentações nos mercados financeiros dão-se num dia em que surgem receios relacionados com a expansão do coronavírus na Europa, depois do Reino Unido ter detetado uma nova variante do vírus.

A incerteza sobre se haverá um acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) antes do atual período de transição pós-Brexit (saída britânica da UE), que termina em 31 de dezembro, também teve impacto nos mercados.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.685.785 mortos resultantes de mais de 76,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.134 pessoas dos 374.121 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.