Liderada por Sérgio Brito, a Associação Comercial de Albufeira promove hoje uma marcha pela cidade para divulgar uma petição em defesa do emprego e das empresas do concelho.
A Associação Comercial de Albufeira promove, na tarde de hoje, sábado, dia 10 de junho, às 16h30, uma marcha móvel pela cidade para mostrar o «descontentamento relação às medidas do governo, em defesa do emprego e das empresas».
Durante a marcha, os participantes devem usar máscara e gel (de acordo com as regras da Direção-Geral de Saúde), e são apenas permitidas viaturas móveis e devem permanecer no seu interior um máximo duas pessoas.
São proibidas aglomerações no exterior, os participantes devem circular sempre pela direita e cumprir as regras do trânsito.
O percurso vai passar pelos seguintes locais:
- Meeting Point (Parque do Imortal) para o início da Marcha;
- Direção Rotunda da Carroça (Vale de Parra);
- Volta para Albufeira (Pau da Bandeira);
- Volta em direcção à Câmara – Rotunda dos Relógios;
- Rua da Oura – Rotunda das Açoteias;
- Rotunda da Tourada – Avenida Sá Carneiro Norte;
- Biblioteca – Rotunda Pingo Doce – Estrada da Aviação;
- Segue à Rotunda dos Combatentes (antes EN125);
- Regresso ao Meeting Point.
Petição «S.Ó.S Albufeira»
Sérgio Brito refere que segundo os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), «o Algarve regista uma quota de 43 por cento da população activa em risco de desemprego, são cerca de 85 mil pessoas mais seus agregados, que ficam extremamente fragilizados com todas as consequências sociais inerentes».
«O Algarve e em particular Albufeira são os mais afetados. Só resta apelar ao governo que nos continue a descriminar, mas de forma positiva», diz.
Para isso, a a Associação Comercial de Albufeira está a promover a petição «S.Ó.S Albufeira» que reinvindica a «proteção do emprego, apoios sociais e apoios a fundo perdido para o tecido económico».
«Albufeira, é um município que tem crescido e desenvolvido a sua actividade económica, e bem, em torno da indústria turística. São mais de 60 anos de vasta experiência na área e que tem contribuído para o desenvolvimento económico e social deste município. Albufeira é o segundo município com mais camas turísticas do país e representa 45 por cento das camas da região do Algarve. O contributo líquido anual de Albufeira para o PIB ascende a mais de 2 mil milhões de euros anuais. Com o surgimento da pandemia, que atinge a todos, Albufeira foi atingida com especial severidade. A sazonalidade do Algarve acentua-se em outubro e cerca de 80 por cento das empresas, encerram e apenas em março reabrem a sua atividade», lê-se no texto da petição.
Agora, «perante este cenário sazonalidade/pandemia, desde outubro de 2019 a março de 2022 a maioria do tecido económico do Algarve encontra-se ENCERRADO há 24 meses. E tudo isto se o contexto actual não se prolongar».
Assim, a petição pede:
- Reanálise dos Critérios de avaliação para a aplicação do nível de risco;
- Alteração do Horário de Funcionamento no Comércio, Restauração e Bebidas;
- Elaboração de um plano específico para o Algarve;
- Medidas urgentes para a manutenção do emprego, através da REDUÇÃO DO PRAZO de garantia para acesso ao subsídio de desemprego;
- Criação do programa APOIAR Algarve 2021/2022 com majoração de 50 por cento em relação ao Programa Apoiar;
- Ampliação do período das MORATÓRIAS para particulares e empresas de todos os sectores da região até abril de 2022.