O Agrupamento de Tavira comemorou as seis décadas de filiação em acampamento com a plantação de 60 árvores e promessa de escuteiros.
O Agrupamento número 100 de Tavira do Corpo Nacional de Escutas (CNE) comemorou no passado domingo, dia 8 de janeiro, mais uma meta na sua história, os 60 anos da data da sua filiação.
A filiação de um Agrupamento é marcada pela publicação em Ordem de Serviço Nacional (documento oficial do CNE) do número atribuído ao coletivo. Na altura, foi atribuído o número 100, tornando, oficialmente, Tavira no segundo Agrupamento de escutismo católico na região do Algarve e o centésimo a nível nacional.
Para celebrar a efeméride, o Agrupamento preparou um fim de semana de atividade, com dinâmicas pensadas para escuteiros, dirigentes, pais e até antigos associados ao 100 – Tavira, para que «pudessem, de alguma forma, celebrar também esta data especial, recordando momentos importantes destes últimos 60 anos», refere o coletivo.
A atividade teve início no sábado, dia 7 de janeiro, na cidade de Tavira, onde os escuteiros fizeram um jogo pela cidade, convivendo de perto com a população. A noite já foi passada no Campo Escutista de Tavira (CET) e em modo de preparação para o dia de aniversário.
No domingo, os elementos receberam em campo dezenas de pais e antigos escuteiros, onde em conjunto plantaram 60 árvores, uma por cada ano de vida do Agrupamento.
No final da manhã, escuteiros, dirigentes, pais e comunidade reuniram-se na Capela da Cruz, no CET, para a eucaristia celebrada pelo assistente de Agrupamento, marcada pelas promessas de lobitos e escuteiros.
Seguiu-se um almoço partilhado, momento em que histórias antigas foram partilhadas e velhos amigos se reviram. Isto porque, de acordo com o Agrupamento, «escutismo é isto mesmo: momentos e datas como esta, celebrada não só internamente, mas abrindo as portas a todos aqueles que, de alguma forma, deram um pouco de si ao CNE».
O agrupamento «quis celebrar este dia com todos os antigos escuteiros do 100 – Tavira, com os pais dos nossos elementos e também com entidades fundamentais nos alicerces de um Agrupamento.
A ocasião mereceu também a presença de Ana Paula Martins, presidente da Câmara Municipal de Tavira e José Graça, presidente da União de Freguesias de Tavira.
60 anos de filiação representam «seis décadas de acampamentos, atividades e noites ao luar, milhares de fogueiras, centenas de jovens que viveram o ideal do fundador do escutismo, Baden Powell, e cujas vidas foram, para sempre, marcadas e moldadas pelos valores e ideais que, há tantos anos, três senhores começaram a divulgar pela cidade de Tavira», aponta o coletivo.
Através do método escutista, nas palavras do Agrupamento, «foram várias as gerações que puderam tornar-se melhores cidadãos, com valores importantes para uma sociedade justa e preocupada com temáticas como a conservação ambiental, a vida em comunidade e o respeito pelo outro e pela diferença».